Hidratante para ressecamento vaginal

A TRANSIÇÃO HORMONAL: DA SABEDORIA ANCESTRAL À PATOLOGIZAÇÃO OCIDENTAL

             A PASSAGEM DA FERTILIDADE: UMA INICIAÇÃO, NÃO UMA DOENÇA

                                                                                 

A suspensão definitiva da menstruação, transição hormonal — chamada no Ocidente de "menopausa" — é vista por muitas culturas como um rito de passagem para uma nova fase de vida, marcada por:  maior autonomia social e familiar (ex.: avós Mosuo na China controlam a economia doméstica). Liberdade sexual (sem risco de gravidez, como no Japão, onde é chamada de "Kōnenki" — "mudança natural").  Ascensão espiritual (na Índia, "Rajonivritti" significa "descanso do sangue", não "falência").

Por que o Ocidente patologizou essa transição? Porque era a janela de oportunidade que assustou o patriarcado, as mulheres ocidentais em outros tempos históricos também viam a infertilidade como libertação: Sexo sem gravidez: Em Roma Antiga, viúvas nessa fase eram as únicas que podiam ter amantes sem punição. Fuga da maternidade obrigatória: Freiras medievais usavam a menopausa para se dedicar à escrita e à ciência. Mas os homens perceberam o perigo: uma mulher que não sangra é uma mulher que não pode ser controlada. A grande transformação de "mudança de vida" para "doença" No século XIX, a medicina rebatizou o processo — antes chamado de "Mudança de Vida" — para "Menopausa" (do grego mēn + pausis = "cessação mensal"). Objetivos: Medicalizar a autonomia feminina: Transformar um fenômeno natural em "deficiência hormonal". Criminalizar a liberdade sexual: Diagnosticar desejo pós-menopausa como "ninfomania". Vender "cura": Lançar terapias de reposição hormonal (como o Premarin, feito com urina de éguas grávidas). 

Resultado: uma geração de mulheres convencidas de que seu corpo estava "quebrado". O relógio biológico que ninguém conseguiu parar, médicos e cientistas tentaram, mas, (e falhou) em: "Curar" a infertilidade: Experimentos com transplantes de ovários no século XX. criar pânico: Associando menopausa a depressão, a osteoporose e a perda de beleza. Mas a biologia resiste: o cérebro pós-menopausa tem maior plasticidade neural. A VERDADE QUE ELES NÃO QUEREM QUE VOCÊ SAIBA, a menopausa não é o fim — é a primeira fase em que a mulher vive PARA SI. Enquanto o Ocidente insiste em chamá-la de "doença", culturas ancestrais já sabiam:

"Uma mulher que não sangra mais não perdeu nada. Ela ganhou o direito de escrever sua própria história.” (Provérbio Cherokee)

Ref. 

Menopausa em diferentes culturas ao redor do mundo. https://www.thewomensjournal.co.uk/womens-life/health-wellness/menopause-in-different-cultures-around-the-world/

Menopausa em diferentes culturas https://www-womenshealthnetwork-com.translate.goog/menopause-and-perimenopause/menopause-in-different-cultures/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=tc

Qual é a origem do termo "menopausa"?

A História da Menopausa        https://www.balancehormoneoklahoma.com/blog/the-history-of-menopause

O império dos hormônios e a construção da diferença entre os sexos

chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.scielo.br/j/hcsm/a/BRydp45Z7Ct4nmfzFQN7n9n/?format=pdf&lang=pt

Menopausa: das teorias evolucionárias aos mecanismos cerebrais  https://cienciahoje.org.br/artigo/menopausa-das-teorias-evolucionarias-aos-mecanismos-cerebrais/#:~:text=A%20palavra%20tem%20origem%20grega,per%C3%ADodo%20de%20mudan%C3%A7a%20de%20vida'.

A menopausa é uma construção social?

 https://lejournal.cnrs.fr/articles/la-menopause-est-elle-une-construction-sociale

A noção de menopausa sempre existiu.” https://stm.cairn.info/idees-recues-sur-la-menopause--9791031805092-page-17?lang=fr

 


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